sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Agradecimentos

Agradeço à tod@s os alun@s bolsistas do PIBID/C.Sociais pela dedicação e cumplicidade com nosso projeto. Sem o comprometimento de vocês, das Professoras Supervisoras Edna e Vani dos Colégios Aplicação e Castaldi  e Professores Colaboradores não alcançaríamos os resultados positivos em tão pouco tempo de atuação.  Que 2012 seja de muita paz, saúde e de muitas conquistas para todos que acreditam em uma educação transformadora!!! Um Feliz Natal junto aos seus familiares


 Abraços


 Profª Ana Maria C. Almeida/Coordenadora PIBID/C. Sociais  

Página institucional do programa

Agora o PIBID conta com uma página oficial no portal da UEL:

http://www.uel.br/prograd/?content=pibid/apresentacao.html 

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Minhas observações sobre o estágio do PIBID



            O estágio com os alunos tem sido fundamental para a compreensão deste “microcosmo” que é a escola, porque o ambiente escolar é um pequeno mundo dentro da sociedade na qual vivemos.

            Não dá para falar que uma aula é apenas uma relação na qual o professor “passa” o conteúdo teórico aos alunos, e que estes são os “receptores” desse conhecimento. Existe muito mais, pois são estabelecidas relações sociais entre: professores, alunos, funcionários e as famílias de todos.

            Como estagiária procuro ser uma “esponja” para absorver tudo o que se passa ao meu redor, e desde o primeiro dia percebi como essa relação professor/aluno é próxima. Com certeza não é possível manter apenas uma “relação profissional” com eles, porque as relações são de troca, e são muitas as adaptações necessárias na transmissão dos conteúdos. Cada sala de aula tem uma dinâmica própria, assim a diversificação na maneira da transmissão dos conhecimentos é primordial.

            Na medida do possível essa relação é pautada pelo respeito mútuo, mas é claro que existem as exceções, alunos - como todos os adolescentes - estão com as “emoções à flor da pele” e os “hormônios em ebulição” e procuram testar os limites para as suas atitudes. Mas, eles não fazem isso apenas com respostas rudes, muitas vezes é através de piadinhas com os colegas, ou ainda cantando alguma música “da moda” que contém uma letra provocativa.

            Particularmente, a primeira vez eu fui chamada de “professora” me pegou de surpresa, olhei para os lados para ver se havia alguma por perto, mas era para mim, alguém me chamou de professora. Senti uma espécie de alegria interna, é claro que eu me contive e respondi a questão da melhor maneira que eu pude. Sinto que guardarei essa sensação para sempre.

            Fiquei pensando porque esse fato me afetou tanto (de um modo positivo), e cheguei a conclusão de que é porque eu sempre respeitei muito os meus professores como sendo aquelas pessoas que sabiam mais do que eu. Penso que é muito importante o respeito e a preservação da memória (como sempre frisa a professora Ana Maria Chiarotti de Almeida) daqueles que nos ensinaram, e, continuam a fazê-lo, mesmo que já não estejam mais entre nós. Deste modo, sempre poderemos relembrar através de um livro, de uma fotografia, ou de alguma história passada oralmente, como determinada pessoa ou acontecimento foi, ou ainda é importante.

            A mensagem que está gravada na lateral do Colégio “revendo o passado, cuidando do presente, e construindo o futuro”, também me faz refletir sobre o meu passado como aluna, o meu presente como estagiária e o meu futuro como professora. Todavia, eu tenho a firme convicção, de que não tem importância em qual estágio da vida profissional eu esteja – aluna sempre serei – pois, sempre temos algo para aprender.

O PIBID está sendo fundamental neste processo de capacitação profissional, porque como disse o professor Magnani é preciso estar “de perto e de dentro” para compreender a amplitude, a seriedade, e, principalmente o respeito exigidos para que se possa cumprir bem o papel de professor.

 Afinal, a educação mesmo não sendo a única fonte responsável pela transmissão de conhecimento e formação dos alunos pode ajudar a transformar as pessoas em indivíduos críticos e transformadores da realidade.

Simone/PIBID

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Exposição de fotos no CEEP Castaldi

Para finalizar as atividades desse ano letivo no CEEP Castaldi, montamos uma exposição com as fotografias da Gincana Cultural realizada no mês de outubro - que contou com a participação de toda a comunidade da instituição. Pretendemos deixar as fotos expostas nesse final de ano letivo e montarmos novamente no início das atividades do colégio no começo do ano que vem.

Luana e Ana Preparando as fotos para a exposição Foto:Bruno/PIBID

Ana e Bruno fazendo os preparativos para a exposição Foto:Luana/PIBID
Ana e Bruno montando a exposição Foto:Luana/PIBID

Alunas do Colégio Castaldi apreciando a exposição Foto:Acervo PIBID






Denise/PIBID








A memória das minhas impressões do PIBID


O trabalho de tradução de impressões é, antes de tudo, um trabalho de memória. Ao entrar pela primeira vez na sala de aula do Colégio de Aplicação para observar uma aula de Sociologia meu primeiro instinto foi o de abrir o caderno e copiar a matéria. Automático. Antes de perceber que naquele dia a minha função na escola era outra, e que a dinâmica e a cultura escolar me interessavam como pesquisadora, e não mais como sujeito dela participante.

Esse foi o primeiro parágrafo das minhas “primeiras impressões”, e apesar do atraso (e que atraso!) vou dar continuidade a essa exploração.

Por mais que eu diga a mim mesma que esse é um trabalho atrasado, que eu deveria ter entregado há alguns meses, a possibilidade de ter um semestre inteiro de trabalhos para discutir me abre novas possibilidades.

No início dos trabalhos do PIBID a novidade, e a surpresa de estar finalmente engajada em um projeto não só de formação, mas que tem estreita ligação com a comunidade externa muito me animou.

Acho que é mesmo uma construção, o trabalho coletivo. O passo junto, a miscigenação de idéias, a objetivação do trabalho, a experiência de aprender a trabalhar com os afins, e os nem tanto.

De tudo o que eu pude aprender até hoje no PIBID, acho que o mais importante foi o valor extraordinário que a Licenciatura tem, e quão importante é o trabalho que estamos aprendendo a realizar.

Os contatos na escola, e aquele pensamento sempre presente. A importância da Sociologia na formação de uma personalidade crítica. Por que os alunos não prestam atenção? No que eles vêem mais dificuldade? Como poderia teorizar sobre conceitos sem matar de cansaço meus ouvintes? Por que eles não participam? Não se interessam?

O encontro dos PIBIDs da UEL foi, no meu olhar, o resultado de uma campanha de sucesso. Para coordenadores, bolsistas e para as escolas que nos recebem. A quebra da rotina de sala de aula, as novas metodologias, tudo isso contribui para despertar o interesse dos alunos, geralmente tão automatizados pela rotina escolar.

Mas na verdade, o que me mais me tocou nesse tempo de trabalho eu fui encontrar onde menos esperava, ou seja, no ambiente propriamente universitário. Posso dizer mais precisamente na matéria de pesquisa e ensino IV. O tema de nossas aulas tem se concentrado em pesquisas sobre evasão nas ciências sociais. E um dos argumentos é: Dificuldade com a metodologia.

E nessa hora eu me lembro do PIBID. Ora, é muito importante ser sociólogo, cientista político e antropólogo, mas o mais importante antes de tudo é ser professor. A erudição em si não tem sentido se não aplicada no cotidiano escolar. A universidade é feita de comunicação, do aprendizado constante de alunos e professores.

Assim eu termino minhas primeiras impressões, satisfeita com esse primeiro semestre de trabalho.

Loren Berbert/PIBID

PIBID: DA TEORIA A PRÁTICA.


      Tomando como parâmetro norteador todo o conjunto de diferentes abordagens que o projeto PIBID nos proporciona e regido por profissionais realmente comprometidos com a questão da licenciatura e da pesquisa, não há de se negar o quão importante é essa atuação antecipada no cotidiano do processo escolar, uma vez que é a partir desse contato direto e indireto com os atores envolvidos na dinâmica da convivência escolar (professores, alunos e funcionários do Colégio de Aplicação da UEL), que passamos realmente a vivenciar na prática os diferentes métodos de se lidar com o complexo leque de conceitos que vivenciamos e adquirimos no mundo acadêmico. Pois, nos coloca frente a frente com as reais dificuldades e superações presentes nas diversas relações estabelecidas nesse cotidiano escolar.

É por meio deste contato que podemos aproximar ao máximo o conceito e o seu significado amparados pelos raciocínios antropológicos e sociológicos, tentando dar conta do universo das relações sociais presentes no espaço de sociabilidade escolar e no nosso cotidiano social.

 Também há de se ressaltar que é dentro dessa troca de experiências que todos os segmentos da comunidade escolar saem ganhando, professores, alunos, bolsistas do PIBID e funcionários. Um exemplo foi a abordagem que o grupo do PIBID realizou se integrando às atividades culturais do Colégio de Aplicação, contribuindo com o desenvolvimento do saber, por meio de trabalhos e oficinas dentro e fora das salas de aula, sob a supervisão da professora Edna.

 Se o ensino tem que fazer sentido, para assim despertar o prazer naquele que busca o conhecimento, como afirmou o francês Bernard Charlot, em uma entrevista cedida para a revista Educação e Pesquisa, junho de 2009, o ato de ensinar/educar deve seguir a mesma lógica. Pois, se não houver sentido para nós o ato de ensinar/educar, com que prazer podemos exercer nossas contribuições dentro desse sensível processo?

Dizer simplesmente que é frustrante, que é difícil, que é perda de tempo lutar por uma educação de qualidade e pela melhoria da educação do setor público no Brasil, só isso não basta para a solução do problema e tão pouco nos conforta.  Antes, é preciso que nos posicionemos frente às questões, que passemos a dar prioridades não somente aos problemas estampados no nosso campo de visão, mas sim, às práticas que possibilitem a superação da desigualdade que assola o sistema educacional brasileiro.

Assim, na minha visão, o projeto e acima de tudo este curto, porém produtivo caminho já percorrido pelo PIBID significa todo esse conjunto de possibilidades e oportunidades que realmente estamos tendo ao vivenciarmos tudo isto e muito mais, a oportunidade de podermos ampliar o nosso campo de conhecimento acerca de determinadas questões e de selar de uma vez por todas o nosso compromisso enquanto futuros professores pesquisadores e, acima de tudo, profissionais realmente preocupados e cientes de como é séria a problemática que nos espera pela frente.

Portanto, diante dessas primeiras experiências vivenciadas por mim dentro da equipe do PIBID, os resultados disso tudo não têm sido outro senão o de me mostrar ainda mais o verdadeiro sentido do universo escolar, despertando e ampliando em mim o mais verdadeiro e sincero prazer e interesse pela questão da licenciatura, da pesquisa e formação do professor/educador.



Samuel de Oliveira Rodrigues/PIBID


quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Como baixar pelo 4Shared

O banco de dados do PIBID pelo site 4Shared pode parecer um pouco complicado de acessar no começo. Em razão disso estou realizando um post de orientação para aqueles que desejarem baixar qualquer um dos textos disponíveis. Caso algum link não funcione ou tenha problemas para o acesso é só se dirigir no campo de perguntas que estaremos respondendo prontamente.

Bruno Ueno/PIBID

#1

#2 

#3

#4

#5

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

I Mostra de Práticas de Ensino de Estágios, no PRODOCENCIA e no PIBID

I Congresso Nacional dos Colégios de Aplicação do Paraná
I Mostra de Práticas de Ensino de Estágios, no PRODOCENCIA e no PIBID

"O evento faz parte de um processo de reflexões dos Colégios de Aplicação da Universidade Estadual de Londrina, da Universidade Estadual de Maringá e da Universidade Estadual de Ponta Grossa, com o objetivo de divulgar as ações do PRODOCÊNCIA, dos estágios e do PIBID de várias áreas do conhecimento da UEL e de outras universidades brasileiras entre os professores da rede municipal, estadual e federal de ensino, partilhando conhecimentos e desafios, principalmente entre os integrantes dos Colégios de Aplicação do Estado do Paraná."

http://aplicacao1.webnode.com.br/

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

I Encontro do PIBID/UEL

No dia 05 de novembro aconteceu o I Encontro do PIBID/UEL no Hotel Londristar. O evento contou com a participação de todas as licenciaturas envolvidas no programa, houve um grande diálogo entre os cursos e a troca de experiências foi muito gratificante. Nós, do PIBID de Ciências Sociais, saímos do evento muito contentes e empolgados.Há a expectativa da consolidação de uma colaboração multidiscplinar entre os PIBID's, fato que é possível e necessário de se acontecer.
mesa de abertura do evento. Foto:Ana Maria/PIBID

Bolsistas e professora Elena no GT. Foto: Ana Maria/PIBID

Maria Letícia em apresentação no GT. Foto: Ana Maria/PIBID

Denise em apresentação no GT. Foto: Ana Maria/PIBID

Luana e Franciele em apresentação no GT. Foto: Ana Maria/PIBID

Grupo do PIBID de Ciências Sociais no I Encontro do PIBID/UEL. Foto: Acervo

Denise Akemi Nishi /PIBID

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Banco de arquivos do PIBID/CS UEL

O PIBID de Ciências Sociais UEL conta agora com um banco de arquivos pelo site 4Shared. Nele poderão ser encontrados arquivos que estejam relacionados com o projeto.


Inauguramos este espaço de livre acesso com textos concedidos por nossas professoras colaboradoras Prof.ª Dra. Maria José de Rezende e Prof.ª Dra. Elena Andrei. 

Aceitamos também pedidos e sugestões das leitoras e leitores do blog.

Bruno Ueno/PIBID

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

o Estágio e o PIBID

            Podemos ver o estagiário como um antropólogo em campo. Temos que trabalhar a nossa alteridade para enxergar o que esta ocorrendo. No entanto, vivemos ao mesmo tempo aspectos semelhantes: continuamos alunos, tendo que respeitar as regras, a hierarquia, a fazer provas. Tentamos manter a distância, para compreender melhor o que ocorre na sala, a relação com o professor, os problemas que cada um traz. Tentar manter distância, mas também entendê-los a partir de nossas experiências.
Tanto quanto um antropólogo quando chega ao local que irá estudar, nós também somos considerados estranhos pelos alunos. Os alunos ficam sem saber como é a nossa relação: pode ser de insegurança, já que estamos ligados aos professores, e assim seríamos o “inimigo”, o cúmplice do professor; pode ser também uma relação de confiança, quando nos vêem como alunos que ainda somos, como o “intermediário” com o professor, alguém com quem reclamar, tirar dúvidas, não precisando utilizar da mesma formalidade como a qual se dirige ao professor. Representamos duas pessoas em uma só: o professor que deve ser respeitado, e o colega em que podem confiar.
            Como estagiária tenho a impressão que estou envolvida em algo ambivalente, numa posição tanto privilegiada quanto difícil.  Estamos naquele meio termo aluno-professor. Como aluno que ainda somos entendemos e compreendemos as reivindicações, comportamentos e dificuldades dos alunos, associados à escola e à relação com o professor. No entanto, como futuros educadores podemos observar também o “outro lado” e começamos a compreender o comportamento dos professores que, como estudantes, ainda tantas vezes criticamos.

Maria Letícia/PIBID

Como é Ser Uma Estagiária do PIBID

Ser Estagiária no Colégio Aplicação é fácil e difícil ao mesmo tempo, mas o que realmente é, “é gratificante”. Nas primeiras visitas nós os estagiários somos vistos como o diferente o estranho e até mesmo o “forasteiro”, mas esta reação é perfeitamente compreensível, pois “aquelas  salas de aula não são mais o nosso lugar”. Mas aos poucos o que era diferente (estranho) se torna igual (familiar), os alunos passaram a nos reconhecer como parte da sala (escola) e a nos procurar para esclarecer dúvidas e preocupações com o vestibular.
Acho isso maravilhoso, estar presente e participando desta fase da vida deles me remete as minhas antigas dúvidas e preocupações; “e quando acabar o que eu vou fazer?”.
Vivenciar o ambiente escolar como estagiário é uma experiência incrível, pois esta vantagem nos permite vivenciar o ambiente escolar não mais como “o aluno” e ainda não como “o professor”, mas sim como o “observador”, que detém certo contato com o educador,  mas que ao mesmo tempo não perdeu os laços com os alunos. Em vários momentos da observação me sinto como uma estudante de ensino médio, por que estou revivendo o meu passado e que o mesmo ainda é muito presente. Além de que nos faz pensar, que ainda há tanto para aprender!
Fazer parte do Projeto PIBID, para mim não é apenas observar, mas sim abrir meus horizontes com os professores que já tem uma vasta experiência, sempre procurar ser uma profissional melhor, preocupada com os alunos buscando sempre inovar no aprendizado. E, principalmente, motivar os alunos para o estudo, e que o mesmo se torne para eles uma necessidade pela busca de conhecimento. Este é o meu objetivo para com o PIBID.
Os professores orientadores inclusive a professora Edna, que tenho mais contato são excelentes tanto com os alunos como para com os estagiários, todo o corpo discente do Colégio Aplicação é bem receptivo com os alunos estagiários; isso faz com que durante as observações tenhamos mais confiança em nós mesmos, pois ser estagiário ainda é algo novo para mim.


Poliana/PIBID

Primeiras impressões Colégio CEEP Castaldi

Fui aluna do Colégio Castaldi do ano de 2003 até 2006, na condição de aluna, acredito que a minha visão sobre o colégio e os estudos não se diferenciava da grande maioria dos alunos que hoje frequentam aquela escola. Gostava muito de ir ao colégio, mas poucas vezes ia realmente para estudar, na época participei de alguns projetos de música que havia lá, e isso era um grande incentivo, não havia avaliação, mas aprendíamos sobre teoria musical; os projetos, gincanas e concursos que aconteciam na escola faziam com que todos permanecessem dentro dela. Lembro-me que lá havia também concurso para “miss Castaldi”, e varias apresentações musicais que ainda hoje acontecem.
Como aluna gostava de participar dessas modalidades, mas não sabia exatamente qual a finalidade.  Hoje com uma visão mais ampla do significado do que é escola compreendo a importância desses projetos, que ajudam o aluno a se desenvolver e a participar ativamente dentro do ambiente escolar.
Como estagiária do PIBID vejo de perto o esforço dos professores, esse esforço que muitas vezes é invisível ao aluno, muito se tem tentado fazer para que não haja evasão dentro da escola, existe realmente uma preocupação pessoal do professor em relação ao aluno e desenvolve um papel muito importante no que diz respeito à sociedade como um todo.
Antigamente a estrutura do colégio era bem diferente, com outros professores que ministravam as aulas. Pela manhã sempre teve um numero maior de alunos desde a época em que eu estava lá; ao contrario de hoje, não tínhamos quadra com cobertura e pouco era o acesso às alas novas e que agora comportam os cursos técnicos.
O colégio é conhecido por ofertar cursos profissionalizantes, no inicio recebeu o nome de PREMEM. Seria muito importante recuperar essa história por meio de um projeto de memória sobre o Castaldi.
Estou tendo a oportunidade de acompanhar o crescimento do colégio e vejo a persistência de todos os professores e funcionários que tentam dar o melhor em suas aulas e também desenvolver projetos, cursos, palestras que fazem o Colégio Castaldi ser tão inovador no que diz respeito à educação dos jovens.

Luana/PIBID

Primeiras Impressões do Colégio de Aplicação da UEL

Em mais um dia de estágio, a espera da professora, impossível não se perder em pensamentos que me levam para longe e ao mesmo tempo tão perto.
Após três anos o Colégio de Aplicação da UEL, que muito se parece com a escola onde me formei no interior de São Paulo, todas as semanas me faz retornar à rotina escolar, porém com outro papel, outros olhares. Em cada aula tenho aprendido um pouco mais e me deparado com várias realidades, muitos comportamentos para a mesma sala, uma mesma sala com inúmeros significados.
Entrar em sala de aula, me aproximar dos alunos, dos funcionários tem sido o primeiro exercício para eu possa identificá-los, conhecê-los e para que eles também possam me reconhecer e me aceitar enquanto membro da comunidade escolar, afinal mais do que uma estagiária que acompanha as aulas de Sociologia, estou lá convivendo, dividindo um espaço e construindo laços.  Relações sociais que se estabelecem e valorização de todos os sujeitos, cuja maior finalidade é a cooperação, desenvolver aprendizados e crescimento para ambos os lados.
Durante essa atividade de identificação, semana após semana, barreiras têm sido transpostas e oportunidades estão sendo aproveitadas e criadas para nossa aproximação com os alunos, para o desenvolvimento de nosso projeto e  seus objetivos de formação inicial de docentes, assim como contribua com o colégio, o que já tem despontado pela melhor integração que estamos tendo no ambiente escolar, pela procura dos alunos para retirar dúvidas, pelas oficinas aplicadas, pelo envolvimento dos estudantes na busca de fotos para a produção da memória do teatro da escola, pelo acesso e reconhecimento da procura, da monitoria, da curiosidade e também do crescimento.
As carteiras, o sinal, o giz, o quadro, tudo permanece igual!
Já fui chamada de “professora”, de “estagiária”, “universitária”, “moça” e até mesmo confundida como aluna, e essa pluralidade de contextos, nessa adaptação ao “chão da escola”, sou eu quem realmente tem mudado. Antes eu respondia chamada, agora eu a acompanho, antes eu levava meu caderno para o professor, agora eu auxilio a professora a corrigir, antes eu vestia um uniforme e pedia orientação, agora eu dou orientação e entro em sala com um crachá que não mais me denomina como aluna, embora eu ainda seja.
Considero que todas as quintas feiras durante as aulas da professora Edna ou em qualquer canto do Colégio, nós vivenciamos a Sociologia, enquanto construção de elos e infindáveis teias sociais que fazem a escola ser o que é, um campo de movimento, de vidas e sonhos.

Franciele/PIBID

Ultrapassando as Barreiras do Estranhamento

 A experiência no "chão da escola" tem sido bem produtiva. Os diários de campo que antes se limitavam a uma única folha, com o relato das atividades, agora se estende por várias, permeadas de comentários e impressões. Queria só resumir algumas atividades e impressões por hora.

Denise/Doulgas/Luana realizaram um trabalho impressionante, creio que já recebeu. Quanto a mim e Ana Cláudia, o período da manhã costuma ser "quente". São muitos alunos e muitos professores o que potencializa os momentos de observação e diminui as intervenções diretas. Estamos tendo um contato próximo com alguns docentes que estão nos auxiliando no trabalho de análise dos comportamentos sociais no colégio. Destaco a Prof.ª Janaína (Informática), o Prof.º João Júlio (Ed. Física), o Prof.º João Geraldo (Ed. Física) e o Prof.º Eder (Filosofia). 

Nesta sexta-feira, por exemplo, houve até uma espécie de sobrecarga de informações, já que fomos conhecer (ficamos uns 10 minutos) numa das salas mais problemáticas do colégio (1º Mecatrônica) através da Prof.ª Janaína, que estava antecipando a aula. Percebemos que realmente é uma tarefa complicada controlar uma sala com maioria masculina (apenas uma menina) com muitos problemas individuais/sociais aglutinados. Todavia, eles nos receberam bem! Tem inclusive um transexual na sala, que provavelmente teremos que “afunilar o olhar”, pois tem sido constante alvo de bullying  no ambiente escolar. Aliás, a questão da sexualidade  é temática fundamental para ser discutida e aprofundada. O Prof.º Eder enfatizou muito esta necessidade dos alunos, que não é atendida nem parcialmente. Creio que para temas como esse necessitaríamos de um profissional especializado, um psicólogo que direcionasse a discussão. O que contribuiria para nossas discussões sociológicas acerca das diferenças.

A Prof.ª Vani, que nos acompanha em todos estes eventos nos auxilia com sua inegável experiência no “chão da escola”  e com uma sensibilidade que muitos docentes com sua experiência já perderam. Se sentem cansados depois de tantos anos trabalhando e preferem salas "tranquilas". 

Por fim, sobre a Semana Cultural. Nesta sexta uma das chapas que está concorrendo para a APP foi até à escola, durante o intervalo dos  professores,  para discutir as propostas. Um momento para avaliar como estão as relações políticas do sindicato e entre os sindicatos, tendo em vista que esta chapa é a favor da gestão atual. Tirando a tensão causada pelos embates professores x chapa (em questões como: APP-CUT, saúde, sindicato x associação), aproveitamos para conversar com um Prof.º de Sociologia da chapa. Ele nos informou bastante sobre os ciganos, tema que estamos tendo dificuldade em encontrar especialistas, ou mesmo casas/áreas ocupadas pelos mesmos, a fim de subsidiarmos as atividades do grupo da Gincana Cultural encarregado de abordar essa cultura e grupo.

A "cultura cigana" (é até difícil denominar dessa maneira) certamente será um ponto importante deste trabalho na Gincana! Dos poucos relatos que já obtivemos, é um caso de “liminaridade” não apenas em relação aos locais que ocupam, mas também em relação à sua relação com a "sociedade moderna", já que enquanto grupo não possuem uma nação e nem pertencem a uma etnia.


Bruno Ueno/ PIBID

O Ambiente Escolar Enquanto Espaço dos Fenômenos Sociais

Da série de experiências tidas através dos contatos com o espaço escolar – que, apesar de ser uma unidade específica de ensino, poderia por seu alto grau de complexidade ser chamado “universo” – resulta em um conjunto de sensações que se revelam ambíguas.
Em primeiro lugar, parte dessas sensações evoca nossa memória, abrange sentimentos de familiaridade com o espaço em si (e somente com este), produzindo um estado de espírito ligeiramente similar ao pertencimento. No entanto, a observação e a interação dentro deste espaço nos trazem um segundo momento, em que as impressões sensoriais próprias da alteridade nos ocorrem.
Então percebemos que de alguma maneira e por fatores variados, o afastamento necessário à objetividade da pesquisa, ou pelo menos parte dele, já está configurado. Quem pertence a determinado espaço pensa conhecê-lo, e por isso poderíamos transferir pré-noções aos resultados de nossos estudos e observações.


Compreender as especificidades da instituição de ensino é fundamental para o direcionamento eficaz dos trabalhos do PIBID de Ciências Sociais da UEL, e neste sentido o método antropológico de observação tem sido um grande aliado. Através dele nos despimos daquilo que pensamos saber sobre a organização e funcionamento da escola ou sobre os padrões de relacionamento nela existentes.
As observações feitas através deste método nos levam a um gradual conhecimento de aspectos bastante específicos do colégio, sem ocasionar perda ou prejudicar o objetivo principal deste projeto. Pelo contrário, este caminho de ingresso tem permitido pensar o papel do educador diante dos inúmeros desafios do processo educativo, revelando que o docente deve tornar-se sensível às demandas específicas de cada ambiente em que trabalha.
Caberá ao educador adequar seus instrumentos e meios de ação levando em consideração essas especificidades e desenvolver sua criatividade metodológica para transpor as barreiras que se colocam.
O trabalho de inserção que vem sido desenvolvido pelo grupo PIBID de Ciências Sociais, mais especificamente o grupo de bolsistas do Colégio Castaldi parte deste pressuposto de que devemos conhecer primeiramente aspectos relevantes de nosso campo de trabalho.
Nosso maior enfoque está na observação dos principais problemas manifestos na realidade cotidiana do colégio, ou seja, naquilo que chamamos “demandas específicas” e pertencem predominantemente à esfera das relações sociais. Pretendemos direcionar nosso trabalho para atenção destas demandas.
Os dados coletados até o presente momento levantaram demandas que perpassam categorias tão variadas que seria possível afirmar uma similitude entre a visão obtida até o momento e uma imagem caleidoscópica. É essa variedade que abre um leque de possibilidades para o estudo, a análise e intervenção, pois cria a possibilidade do comprometimento de todas as subáreas de pesquisa de nosso projeto e aplicação dos conhecimentos das três grandes áreas das Ciências Sociais (Sociologia. Antropologia e Ciência Política).
Há outro produto de nossas atividades em campo que penso ser muito positivo, e que, além disso, demonstra estar em contínua progressão. Trata-se do bom relacionamento com os professores do colégio. Estar em observação de todo o conjunto de relações existentes dentro da escola corresponde a registrar sobre as ligações existentes entre os diferentes grupos (alunos, professores, funcionários e toda equipe pedagógica) e nos grupos internamente.
A observação das relações e o próprio convívio com os docentes têm possibilitado um bom nível de integração com professores das mais variadas áreas de ensino. Muitos deles estão sempre dialogando conosco de modo receptivo e nos transmitindo parte de seus conhecimentos e experiências com o ensino. Estamos percebendo a variedade de disposição e de comportamento dos profissionais da educação diante dos desafios, obstáculos e demandas.
Não se pode desprezar o fato de que iniciar nossas atividades dentro do colégio traz suas dificuldades. Nós bolsistas somos o elemento novo dentro de nosso campo. Acredito que as dificuldades que provém do “estranhamento” estão sendo atenuadas no que diz respeito ao relacionamento com os docentes.
O desafio que nos espera é ainda maior: vencer essa mesma barreira que estamos quebrando, mas desta vez no relacionamento com os alunos. Os caminhos desta tarefa já estão sendo discutidos e pensados, e temos como oportunidade de interação os eventos realizados no Colégio com os quais nos comprometemos (como a Gincana Cultural, por exemplo).
A realização das observações, os registros em diário de campo, a articulação de metodologias e as pesquisas empreendidas são exercícios feitos a partir da análise do real, e nisto consiste para mim a maior satisfação que até o momento tive por fazer parte do PIBID/Ciências Sociais: o nível de realidade dos estudos.
Estes mesmos exercícios de pesquisa e utilização de métodos só haviam sido feitos no ambiente acadêmico, de modo muito teórico. A aplicação dos conhecimentos da Sociologia, Antropologia e Ciência Política, num contexto real, têm proporcionado estudos empíricos e transformado o conhecimento teórico em práxis.
Nós das Ciências Sociais não podemos dentro deste ambiente escolar nos identificar apenas com o espaço do ensino da Sociologia enquanto disciplina. A perspectiva do cientista social vai para além desta visão. A Escola é espaço da manifestação dos fenômenos sociais, talvez ela seja a instituição que mais nos forneça elementos e objetos de estudo propriamente sociais. Pode ser esta a possível contribuição específica do docente de nossa área para o âmbito do ensino e, provavelmente, essa capacidade de análise dos fenômenos dentro da escola o diferencia dos demais professores.


Ana Cláudia/ PIBID 

Little London

Professora Ana Cleide, colaboradora do PIBID, compôs a letra e a música desse vídeo que pode subsidiar atividades didático-pedagógicas acerca das temáticas: patrimônio cultural, memória, identidade e história. 

sábado, 17 de setembro de 2011

Blog com indicação de filmes

Encontrei esse blog, me parece muito interessante, discute alguns filmes, como indicação para ser trabalhado em sala de aula, como uma ferramenta do/a educador/a.

http://www.educa-tube.blogspot.com/


Denise Akemi Nishi/PIBID

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

O sociólogo Gabriel Cohn apresenta a concepção de sociedade de Durkheim

A concepção de sociedade de Durkheim, baseada na ideia de fato social e solidariedade, é apresentada pelo sociólogo Gabriel Cohn e por meio de visita ao menor município do país, Águas de São Pedro, em São Paulo. Na cidade, a doutoranda Rachel Weiss apresenta pontos da teoria utilizando a relativa simplicidade da vida na pequena comunidade.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Músicas sobre os clássicos da sociologia

Samba criado por Gabriel Cohn e Sergio Silva, gravado no início de 2005, foi grande sucesso carnavalesco, especialmente em Minas Gerais. "Top hit" nas rádios livres do mundo inteiro, com diversas indicações pro Emmy, só ganhou mesmo foi um café com pão de queijo e nada de capital.


domingo, 7 de agosto de 2011

Pariticipação no ENESEB

Participação das professoras Ana Maria, Vani e Edna em reunião dos PIBID/Ciências Sociais do Brasil no II ENESEB (Encontro Nacional de Ensino de Sociologia na Educação Básica)

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Reuniões do Grupo

Primeira reunião do grupo no Colégio Aplicação com a professora supervisora Edna

Primeira reunião do grupo no Colégio Aplicação com a professora supervisora Edna

Primeira reunião do grupo no Colégio Castaldi com a professora Vani


Primeira reunião do grupo no Colégio Castaldi com a professora supervisora Vani

Alunos do PIBID preparando equipamento para registro da Festa Junina do Colégio Aplicação (06/07/11)