Agradeço à tod@s os alun@s bolsistas do PIBID/C.Sociais pela dedicação e cumplicidade com nosso projeto. Sem o comprometimento de vocês, das Professoras Supervisoras Edna e Vani dos Colégios Aplicação e Castaldi e Professores Colaboradores não alcançaríamos os resultados positivos em tão pouco tempo de atuação. Que 2012 seja de muita paz, saúde e de muitas conquistas para todos que acreditam em uma educação transformadora!!! Um Feliz Natal junto aos seus familiares
Abraços
Profª Ana Maria C. Almeida/Coordenadora PIBID/C. Sociais
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
Página institucional do programa
Agora o PIBID conta com uma página oficial no portal da UEL:
http://www.uel.br/prograd/? content=pibid/apresentacao. html
http://www.uel.br/prograd/?
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Minhas observações sobre o estágio do PIBID
O estágio com os alunos tem sido
fundamental para a compreensão deste “microcosmo” que é a escola, porque o
ambiente escolar é um pequeno mundo dentro da sociedade na qual vivemos.
Não dá para falar que uma aula é
apenas uma relação na qual o professor “passa” o conteúdo teórico aos alunos, e
que estes são os “receptores” desse conhecimento. Existe muito mais, pois são
estabelecidas relações sociais entre: professores, alunos, funcionários e as
famílias de todos.
Como estagiária procuro ser uma
“esponja” para absorver tudo o que se passa ao meu redor, e desde o primeiro
dia percebi como essa relação professor/aluno é próxima. Com certeza não é
possível manter apenas uma “relação profissional” com eles, porque as relações
são de troca, e são muitas as adaptações necessárias na transmissão dos
conteúdos. Cada sala de aula tem uma dinâmica própria, assim a diversificação
na maneira da transmissão dos conhecimentos é primordial.
Na medida
do possível essa relação é pautada pelo respeito mútuo, mas é claro que existem
as exceções, alunos - como todos os adolescentes - estão com as “emoções à flor
da pele” e os “hormônios em ebulição” e procuram testar os limites para as suas
atitudes. Mas, eles não fazem isso apenas com respostas rudes, muitas vezes é
através de piadinhas com os colegas, ou ainda cantando alguma música “da moda”
que contém uma letra provocativa.
Particularmente,
a primeira vez eu fui chamada de “professora” me pegou de surpresa, olhei para
os lados para ver se havia alguma por perto, mas era para mim, alguém me chamou
de professora. Senti uma espécie de alegria interna, é claro que eu me contive
e respondi a questão da melhor maneira que eu pude. Sinto que guardarei essa sensação
para sempre.
Fiquei
pensando porque esse fato me afetou tanto (de um modo positivo), e cheguei a
conclusão de que é porque eu sempre respeitei muito os meus professores como sendo
aquelas pessoas que sabiam mais do que eu. Penso que é muito importante o
respeito e a preservação da memória (como sempre frisa a professora Ana Maria
Chiarotti de Almeida) daqueles que nos ensinaram, e, continuam a fazê-lo, mesmo
que já não estejam mais entre nós. Deste modo, sempre poderemos relembrar
através de um livro, de uma fotografia, ou de alguma história passada oralmente,
como determinada pessoa ou acontecimento foi, ou ainda é importante.
A
mensagem que está gravada na lateral do Colégio “revendo o passado, cuidando do presente, e construindo o futuro”, também
me faz refletir sobre o meu passado como aluna, o meu presente como estagiária
e o meu futuro como professora. Todavia, eu tenho a firme convicção, de que não
tem importância em qual estágio da vida profissional eu esteja – aluna sempre
serei – pois, sempre temos algo para aprender.
O PIBID está sendo fundamental neste processo
de capacitação profissional, porque como disse o professor Magnani é preciso
estar “de perto e de dentro” para compreender a amplitude, a seriedade, e, principalmente
o respeito exigidos para que se possa cumprir bem o papel de professor.
Afinal,
a educação mesmo não sendo a única fonte responsável pela transmissão de
conhecimento e formação dos alunos pode ajudar a transformar as pessoas em
indivíduos críticos e transformadores da realidade.
Simone/PIBID
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Exposição de fotos no CEEP Castaldi
Para finalizar as atividades desse ano letivo no CEEP Castaldi, montamos uma exposição com as fotografias da Gincana Cultural realizada no mês de outubro - que contou com a participação de toda a comunidade da instituição. Pretendemos deixar as fotos expostas nesse final de ano letivo e montarmos novamente no início das atividades do colégio no começo do ano que vem.
Denise/PIBID
Luana e Ana Preparando as fotos para a exposição Foto:Bruno/PIBID |
Ana e Bruno fazendo os preparativos para a exposição Foto:Luana/PIBID |
Ana e Bruno montando a exposição Foto:Luana/PIBID |
Alunas do Colégio Castaldi apreciando a exposição Foto:Acervo PIBID |
Denise/PIBID
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A memória das minhas impressões do PIBID
O trabalho de tradução de impressões é, antes de tudo, um
trabalho de memória. Ao entrar pela primeira vez na sala de aula do Colégio de Aplicação
para observar uma aula de Sociologia meu primeiro instinto foi o de abrir o
caderno e copiar a matéria. Automático. Antes de perceber que naquele dia a
minha função na escola era outra, e que a dinâmica e a cultura escolar me
interessavam como pesquisadora, e não mais como sujeito dela participante.
Esse foi o primeiro parágrafo das minhas “primeiras
impressões”, e apesar do atraso (e que atraso!) vou dar continuidade a essa
exploração.
Por mais que eu diga a mim mesma que esse é um trabalho
atrasado, que eu deveria ter entregado há alguns meses, a possibilidade de ter
um semestre inteiro de trabalhos para discutir me abre novas possibilidades.
No início dos trabalhos do PIBID a novidade, e a surpresa de
estar finalmente engajada em um projeto não só de formação, mas que tem
estreita ligação com a comunidade externa muito me animou.
Acho que é mesmo uma construção, o trabalho coletivo. O
passo junto, a miscigenação de idéias, a objetivação do trabalho, a experiência
de aprender a trabalhar com os afins, e os nem tanto.
De tudo o que eu pude aprender até hoje no PIBID, acho que o
mais importante foi o valor extraordinário que a Licenciatura tem, e quão
importante é o trabalho que estamos aprendendo a realizar.
Os contatos na escola, e aquele pensamento sempre presente.
A importância da Sociologia na formação de uma personalidade crítica. Por que
os alunos não prestam atenção? No que eles vêem mais dificuldade? Como poderia
teorizar sobre conceitos sem matar de cansaço meus ouvintes? Por que eles não
participam? Não se interessam?
O encontro dos PIBIDs da UEL foi, no meu olhar, o resultado
de uma campanha de sucesso. Para coordenadores, bolsistas e para as escolas que
nos recebem. A quebra da rotina de sala de aula, as novas metodologias, tudo
isso contribui para despertar o interesse dos alunos, geralmente tão
automatizados pela rotina escolar.
Mas na verdade, o que me mais me tocou nesse tempo de
trabalho eu fui encontrar onde menos esperava, ou seja, no ambiente
propriamente universitário. Posso dizer mais precisamente na matéria de
pesquisa e ensino IV. O tema de nossas aulas tem se concentrado em pesquisas
sobre evasão nas ciências sociais. E um dos argumentos é: Dificuldade com a
metodologia.
E nessa hora eu me lembro do PIBID. Ora, é muito importante ser sociólogo,
cientista político e antropólogo, mas o mais importante antes de tudo é ser
professor. A erudição em si não tem sentido se não aplicada no cotidiano
escolar. A universidade é feita de comunicação, do aprendizado constante de
alunos e professores.
Assim eu termino minhas primeiras impressões, satisfeita com
esse primeiro semestre de trabalho.
Loren Berbert/PIBID
PIBID: DA TEORIA A PRÁTICA.
Tomando como parâmetro norteador todo o
conjunto de diferentes abordagens que o projeto PIBID nos proporciona e regido
por profissionais realmente comprometidos com a questão da licenciatura e da
pesquisa, não há de se negar o quão importante é essa atuação antecipada no
cotidiano do processo escolar, uma vez que é a partir desse contato direto e
indireto com os atores envolvidos na dinâmica da convivência escolar (professores,
alunos e funcionários do Colégio de Aplicação da UEL), que passamos realmente a
vivenciar na prática os diferentes métodos de se lidar com o complexo leque de
conceitos que vivenciamos e adquirimos no mundo acadêmico. Pois, nos coloca
frente a frente com as reais dificuldades e superações presentes nas diversas
relações estabelecidas nesse cotidiano escolar.
É por meio deste contato que podemos aproximar ao máximo o conceito e o
seu significado amparados pelos raciocínios antropológicos e sociológicos, tentando
dar conta do universo das relações sociais presentes no espaço de sociabilidade
escolar e no nosso cotidiano social.
Também há de se ressaltar que é
dentro dessa troca de experiências que todos os segmentos da comunidade escolar
saem ganhando, professores, alunos, bolsistas do PIBID e funcionários. Um
exemplo foi a abordagem que o grupo do PIBID realizou se integrando às
atividades culturais do Colégio de Aplicação, contribuindo com o
desenvolvimento do saber, por meio de trabalhos e oficinas dentro e fora das
salas de aula, sob a supervisão da professora Edna.
Se o ensino tem que fazer
sentido, para assim despertar o prazer naquele que busca o conhecimento, como
afirmou o francês Bernard Charlot, em uma entrevista cedida para a revista
Educação e Pesquisa, junho de 2009, o ato de ensinar/educar deve seguir a mesma
lógica. Pois, se não houver sentido para nós o ato de ensinar/educar, com que
prazer podemos exercer nossas contribuições dentro desse sensível processo?
Dizer simplesmente que é frustrante, que é difícil, que é perda de tempo
lutar por uma educação de qualidade e pela melhoria da educação do setor
público no Brasil, só isso não basta para a solução do problema e tão pouco nos
conforta. Antes, é preciso que nos
posicionemos frente às questões, que passemos a dar prioridades não somente aos
problemas estampados no nosso campo de visão, mas sim, às práticas que
possibilitem a superação da desigualdade que assola o sistema educacional
brasileiro.
Assim, na minha visão, o projeto e acima de tudo este curto, porém
produtivo caminho já percorrido pelo PIBID significa todo esse conjunto de
possibilidades e oportunidades que realmente estamos tendo ao vivenciarmos tudo
isto e muito mais, a oportunidade de podermos ampliar o nosso campo de
conhecimento acerca de determinadas questões e de selar de uma vez por todas o
nosso compromisso enquanto futuros professores pesquisadores e, acima de tudo,
profissionais realmente preocupados e cientes de como é séria a problemática
que nos espera pela frente.
Portanto, diante dessas primeiras experiências vivenciadas por mim
dentro da equipe do PIBID, os resultados disso tudo não têm sido outro
senão o de me mostrar ainda mais o verdadeiro sentido do universo escolar,
despertando e ampliando em mim o mais verdadeiro e sincero prazer e interesse
pela questão da licenciatura, da pesquisa e formação do professor/educador.
Samuel de
Oliveira Rodrigues/PIBID
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